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Deficiência de vitamina D está ligada a doenças graves em crianças

Postado em 08/11/2019



Tomar 15 minutos de banho de sol, no período da manhã, é recomendação que pediatra nenhum dispensa. O cuidado é essencial para que haja a sintetização de vitamina D, relacionada à absorção de cálcio e, portanto, ao fortalecimento dos ossos do bebê. A partir dos 30 dias de nascido, ele já está pronto para sair de casa e dar uma voltinha na quadra ou mesmo no jardim. Além dos passeios matinais, outras descobertas recentes de pesquisadores podem ajudar também.

Dois estudos que acabam de sair, realizados pela Harvard Medical School (EUA) e pelo Hospital Infantil de Ontário (EUA), mostram que crianças com deficiência em vitamina D são mais propensas a ficarem doentes e a passarem mais tempo internadas do que aquelas que apresentavam níveis normais do nutriente.


Os pesquisadores avaliaram a quantidade de vitamina D em cerca de 500 crianças, entre 5 e 9 anos de idade, internadas na unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital Infantil de Boston, durante um período de 12 meses. Eles descobriram que duas em cada cinco crianças (40%) eram deficientes em vitamina D e que as taxas mais baixas eram relacionadas à baixa imunidade e a doenças mais graves.

No segundo estudo, os autores analisaram cerca de 300 crianças e adolescentes, entre 11 e 15 anos de idade, que deram entrada no Hospital de Ontário, gravemente doentes. Nesse grupo, quase 70% dos participantes eram deficientes em vitamina D e as taxas foram associadas com longas estadas na UTI e doenças mais graves. Em ambos os estudos, a deficiência de vitamina D se mostrou mais comum do que tem sido relatada em crianças e adolescentes saudáveis.

Os padrões de consumo de vitamina D usados no estudo são recomendações da Academia Americana de Pediatria (AAP), que propõe a ingestão diária de 400 unidades internacionais (UI) de vitamina D por dia.

Tire suas dúvidas sobre o consumo de vitamina D:
A deficiência da vitamina D causa raquitismo em crianças e osteopenia e osteoporose em adultos. Além disso, a cada dia surgem estudos apontando o papel dessa substância na prevenção de doenças, como insuficiência coronariana e diabetes, por exemplo. Aprenda os cuidados necessários para manter os níveis adequados de vitamina D e proteja-se dessas doenças:

Quanto de vitamina D devemos consumir por dia?
Segundo a U.S. Dietary Reference Intake (DRI), ingestão de vitamina D deve obedecer a seguinte regra: crianças de 1 a 13 anos devem ingerir 10mcg por dia; homens de 13 a 50 anos devem consumir de 5 a 10 mcg/dia; homens de 51 a 70 devem consumir 15 mcg/dia; mulheres de 13 a 50 anos devem consumir 5 mcg/dia e mulheres de 51 a 70 anos, 10 mcg/dia.

Em que tipo de alimentos a vitamina D é abundante?
Peixes como o atum, o arenque e a sardinha, gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau, leite integral, manteiga e iogurte são boas fontes.

Quanto tempo de exposição ao sol é necessário para a síntese da vitamina?
A exposição ao sol é fundamental para que o organismo consiga aproveitar a vitamina D que você consome. Recomenda-se a exposição solar três vezes por semana por um período de 15 a 30 minutos, no caso dos adultos. O melhor período para isso é até as 10h e após as 16h. Crianças devem passar, no máximo, dez minutos embaixo do sol e, até os seis meses de idade, não podem usar filtro solar.

O ASSIM SAÚDE dá informações para que você cuide da sua saúde e a da sua família.